Columbo, uma série

Dá uma certa paz, um conforto, ver e rever velhos episódios de Columbo. Não é nostalgia de infância ou adolescência, porque eu era bem pequeno nos anos 70 e não acompanhava nem conhecia a série. Só fui começar a assistir lá pelos meus 40 anos.

O que ocorre, penso eu, é que as histórias dos episódios são bem bacanas mesmo tendo uma “fórmula” e tudo acontece com calma, sem a correria que se tornou padrão no audiovisual. É simplesmente gostoso e relaxante acompanhar aqueles criminosos sofisticados organizando passo a passo seus assassinatos perfeitos e depois ver o simpático tenente se fazer de bobo e ir desmontando todos os seus castelos.

Além disso, Columbo não precisa enfrentar as crises que empesteiam os investigadores da TV recente, que, para se dedicarem a seus casos, precisam fazer malabarismo com cônjuges e filhos negligenciados, políticas opressivas e outras chateações da tão mesquinha vida real. Não, o personagem do maravilhoso Peter Falk está sempre numa ilha da fantasia onde só existe um crime de cada vez, um quebra-cabeça que ele dispõe de todo o tempo para solucionar com inteligência, astúcia e algum humor.

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