O TESTE DE TURING
Uma empresa de tecnologia afirma que construiu uma máquina capaz de simular por completo a consciência e o comportamento dos seres humanos. Para comprovar essa proeza, precisa fazer com que seu equipamento seja aprovado no famoso “teste de Turing”. Três diferentes profissionais são chamados para pôr esse teste em prática. O que eles não sabem é que, como se fossem eles as verdadeiras máquinas, todas as suas atitudes já foram previstas bem antes…
Com direção de Eric Lenate, O teste de Turing estreou no dia 15 de julho de 2016, no Centro Cultural São Paulo, onde permaneceu em temporada até 7 de agosto de 2016, tendo 12 apresentações e público de cerca de 2.300 pessoas.
FICHA TÉCNICA
Local da estreia: Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho
Texto de Paulo Santoro
Direção de Eric Lenate
Atores
Maria Manoella (Gabriela)
Rodrigo Fregnan (Alexandre)
Jorge Emil (Guilherme)
Felipe Ramos (Patrício)
Fernando Gimenes (Voz)
Martina Gallarza (Máquina)
Saulo Santos (Assistente) [até 17/7/16]
Calu Baroncelli (Assistente) [desde 22/7/16]
Eric Lenate (Voz do Pai)
Iluminação: Aline Santini
Figurinos: Rosangela Ribeiro
Ambientação cenográfica: Eric Lenate
Trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som: Leonardo Pimentel Daniel
Videografia: Laerte Késsimos e Eric Lenate
Fotos e registro documental: Leekyung Kim
Produção: GC Gelatina
Direção de produção: Ricardo Grasson
CONHEÇA O ROMANCE DE PAULO SANTORO
Estaria o mundo preparado para manter bilhões de pessoas capazes de viver por mil anos?
A vida longa dos vermes é um romance de ficção sobre a democratização e a ética dos avanços científicos, com um enredo moderno e envolvente ambientado no Brasil.
MATÉRIAS DE IMPRENSA
GLOBO (12/7/16)
FOLHA DE SÃO PAULO (15/7/16)
O ESTADO DE SÃO PAULO (15/7/16)
APLAUSO BRASIL (15/7/16)
DEPOIMENTOS DO PÚBLICO
- Os fãs de “Black Mirror” não podem perder.
(Fernando Guimarães Rodrigues, 7/08/2016, no Facebook)
- É uma peça instigante, que nos incita a imaginar como poderíamos diferenciar um ser humano de uma máquina programada para “pensar” como um ser humano. Fascinante!
(Eleide Gonçalves, 31/07/2016, no Facebook)
- Ao final, além do trunfo raro de palavras, gestos e imagens que dialogam como numa esplêndida coreografia, muitas reflexões lançadas: seríamos nós mesmos máquinas controladas e manipuladas por uma sociedade autocrática que nos ludibria a fim de que nos sintamos superiores? A crueldade humana seria o principal traço que nos distingue da máquina? Quanto mais avançada a sociedade, mais o ser humano se transformaria em algoz de si mesmo? O elenco é brilhante, o texto de Santoro é de um requinte louco, e Eric Lenate confirma, mais uma vez, sua maestria em caminhar pelo território mais difícil da ousadia e da experimentação.
(Paulo Afonso Asencio, 24/07/2016, no Facebook)
- O que nos torna humanos? Como nossa inteligência pode ser artificial? Questões propostas na peça “O Teste de Turing”, ficção científica das mais inteligentes, texto matemático de Paulo Santoro com direção precisa de Eric Lenate. Imperdível.
(Santiago Nazarian, 16/07/2016, no Facebook)
- Há muito tempo gosto desse tema… por formação e por interesse próprio. Foi maravilhoso ver um texto bem escrito sendo interpretado de forma primorosa. Adorei: ciência e arte unidas, que tanto amo! A atriz que interpreta Gabriela (Maria Manoella) foi tão maravilhosa! Parabéns a todo o elenco, produção, diretor e autor. Obrigada !!!
(Helma Fisica, 22/07/16, no Facebook)
- A arte, quando bem feita, tem realmente um poder incrível de transformar, de elucidar, de trazer questionamentos tão pertinentes a tudo aquilo que não conseguimos destrinchar… Hoje assisti uma das peças mais incríveis que já vi… Fiquei quase sem piscar durante o espetáculo inteiro, fazia tempo que não via uma direção tão primorosa, cuidadosa, clara, requintada, uma direção de ator impecável… Como é bom quando a gente pode usufruir de arte de qualidade… Saí daquele teatro melhor, com uma sensação de que ainda existem coisas espetaculares… Saí pensando em tudo que ouvi… No quanto nós, seres humanos, às vezes somos programados a reagir de acordo com o que é esperado de cada um, não questionamos, não pensamos e nem sentimos de verdade, nós simplesmente reagimos… Não passamos de máquinas programadas para ser o que esperam de nós…
Ainda bem que a arte existe, ainda bem que, mesmo nesse país que não valoriza o que é realmente bom, algumas pessoas resistem e nos oferecem presentes como esse…
Fazia tempo que não saía tão tocada e emocionada de um espetáculo… Toda a minha admiração pelo que presenciei…
O Teste de Turing merece ser visto, merece ser apreciado…
Estou ainda emocionada pelo primor desse espetáculo!
(Priscila De Mingo, 17/07/2016, no Facebook)
TRECHOS DA CRÍTICA
O autor de O canto de Gregório (2004) reafirma ainda a profusão metafísica em plena discussão sobre o papel dos robôs. Escolhe a ficção científica e articula bem a vertente que não costuma ser concretizada no palco com a mesma pertinência da literatura e do audiovisual.
Valmir Santos, TeatroJornal, 8 de agosto de 2016
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Além do argumento muito bem articulado e instigante proposto por Santoro, destaca-se o elenco formado por Jorge Emil, Felipe Ramos, Rodrigo Fregnan e a precisa Maria Manoella.
Rafael Carvalho, Ator Criador, 29 de julho de 2016
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O teste de inteligência é o fio condutor da peça e Santoro consegue abordar um tema complexo de forma clara e precisa, além de instigar o espectador a pensar e questionar o papel da inteligência artificial nos dias de hoje e em suas possibilidades para o futuro. O texto foi escrito em 2004 e, mesmo com a realização da montagem 12 anos depois, continua atual e provocador.
Thaís Rigolon, Cultura e Comunicação, 2 de agosto de 2016
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