As civilizações em Rota das Civilizações!

Se está chegando agora e deseja ter uma visão geral sobre o jogo, você pode LER esta postagem ou ASSISTIR a este vídeo.

Um pedido comum das pessoas em jogos de civilizações é que elas tenham… civilizações! Sim, elas querem poderes variados e temáticos, de forma a poderem desempenhar de forma distinta a cada vez que jogarem.

Claro que isso é muito interessante do ponto de vista do design. As diferentes “raças”, “facções”, etc. costumam despertar o interesse de jogar outra vez. Isso certamente tem um papel no sucesso de jogos como Scythe e Terra Mystica.

Algo que me desagrada um pouco em certos jogos é a incoerência histórica das civilizações. Isso ocorre até mesmo no Civilization para computador, que em tese teria mais liberdade para fazer certos ajustes – mas então vemos que a história começa 4.000 anos a.C. e é disputada já nessa época por… Americanos, Russos, Astecas, Brasileiros…

É claro que não deixo de me divertir por causa disso, e é claro também que todo jogo sempre terá um monte de incompatibilidades com a realidade histórica. Mas também não deixa de ser uma oportunidade de fazer algo diferente e que tenha um sentido mecânico interessante.

Por isso, em Rota das Civilizações, o jogador poderá mudar de civilização ao longo do jogo, e as diferentes civilizações aparecerão em eras mais adequadas.

Isso já existe, de algum modo, em jogos como Small World e History of the world. Mas, se não me engano, neles é praticamente forçoso que o jogador mude de civilização. Em Rota das Civilizações, a ideia é que seja possível terminar o jogo com a mesma civilização do início, se o jogador considerar isso mais proveitoso.

Embora o jogo tenha 6 eras, sendo 4 principais, existem apenas 3 tempos de civilização.

Primeiro, é claro, há as civilizações chamadas “iniciais“, como Romanos, Gregos e Egípcios, entre outras. Cada jogador começará com uma delas e poderá aproveitar suas características específicas.

Em seguida, aparecerão as civilizações “nascentes“. Elas são, em geral, derivadas historicamente das iniciais, ou então são aquelas que se consolidaram mais tardiamente. São, por exemplo, os Ingleses, os Franceses, os Portugueses. Elas serão representadas por pequenos terrenos no interior das civilizações iniciais, permanecendo ali como “embriões” para o futuro. Se e quando o jogador considerar válido, ele pode se converter para a nova civilização disponível.

Por fim, quando aparecerem as colônias, elas também trarão para o jogo os grupos humanos mais recentes, como os Americanos, os Australianos e os Brasileiros. Essas civilizações podem ser adotadas pelos jogadores da mesma forma que as nascentes, porém é necessário primeiro atravessar o mar e conquistar as terras das colônias.

Essa é, enfim, uma questão temática que colaborou para a elaboração de uma mecânica que dará para os jogadores não apenas um certo senso histórico como também mais possibilidades estratégicas.

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